Diástase. Um problema comum mas que muitas mamães têm dúvida em identificar e tratar.

O período pós-parto pode ser, sem dúvida, resumido pela célebre frase: “padecer no paraíso.”
Acaba de chegar ao mundo um amor que ninguém consegue explicar em palavras o quanto é maravilhoso… junto com este amor chega uma confusão mental carregada de perguntas que ninguém, no mundo inteiro, nunca conseguiu responder e nem conseguirá. Porque maternidade não tem resposta. Tem vida, tem sentimentos.
Tudo chega como um turbilhão e para completar, você conhece a diástase.

O que é Diástase após a gravidez.

A diástase abdominal é o afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo que geralmente acontece durante a gravidez, sendo a principal causa de flacidez abdominal e dor lombar no pós-parto.
Esse afastamento pode chegar a 10 cm de distância e se deve a fraqueza do reto abdominal que fica muito esticado devido ao crescimento da barriga na gravidez, rápida perda de peso, mas também pode acontecer fora da gravidez, quando a pessoa levanta objetos muito pesados numa postura incorreta.

Tipos de Diástase no pós-parto

Como identificar se você está com diástase

É possível desconfiar de que está com uma diástase depois do parto ao sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida ou observar uma protuberância no abdômen ao levar algum peso, agachar ou tossir, por exemplo.

Para se certificar de que é uma diástase abdominal deve-se:
✅ Deitar de barriga para cima e pressionar os dedos indicador e médio cerca de 2 cm acima e abaixo do umbigo e depois
✅ Contrair o abdômen, como se fosse realizar um exercício de abdominal.
O normal é que ao contrair o abdômen, os dedos saltem um pouco para cima, mas em caso de diástase os dedos não se movem, sendo possível até mesmo colocar 3 ou 4 dedos lado a lado sem que eles se movam com a contração abdominal.

Algumas situações que favorecem o desenvolvimento da diástase abdominal são ter mais de uma gestação, gravidez de gêmeos, bebê com mais de 4 kg ao nascer e idade superior a 35 anos. Quando ela não está relacionada a gravidez ocorre devido a fraqueza dos abdominais.

3 dedos de separação – com diástase
1 dedo de separação – sem diástase

Tenho diástase! 😱 E agora?!

Apesar de não ser grave, a diástase afeta as mulheres não só fisicamente, mas também no psicológico.
Gestações múltiplas, bebê grande, excesso de líquido amniótico, obesidade, desnutrição, e má postura são alguns dos fatores que podem predispor a diástase pós-parto.
Nesses casos, exercícios físicos são a resposta certa. Fortalecer, estabilizar e alinhar o reto abdominal é o segredo para combater esse mal.

Importante! Se os exercícios forem feitos da maneira errada podem deixar o problema ainda maior. Procurar um profissional adequado neste momento é fundamental. Seja um fisioterapeuta ou um educador físico.
Cada caso de diástase é muito específico e vai depender muito da condição física da mulher para que os exercícios sejam definidos.

E tudo vai chegar no lugar…

Não é por a caso que a frase começa com padecer e termina com a palavra paraíso. Seus momentos de paraíso vão acontecer cada vez mais mamãe! Seu corpo vai chegar no lugar. Não por pensamento, mas por trabalho físico ok?! Não existe almoço de graça!
A cada descoberta com seu novo mundo chamado filho você vai ver que tudo vale muito a pena. Até ter conhecido essa coleguinha chamada diástase. E que sua maternidade seja aberta para muitas alegrias e não seu abdômen.

Se você se identificou com este texto, vamos conversar. Podemos lhe ajudar.

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