Saúde do joelho e quadril

A prática de atividade física regular é fundamental para fortalecer e manter a musculatura fortalecida e equilibrada, buscando diminuir a carga nas articulações e preservar a cartilagem. Porém os exercícios devem ser realizados de maneira correta, respeitando os limites e a capacidade de cada um. A orientação de um profissional é fundamental para realização adequada de qualquer esporte, mesmo os mais naturais, como a correr, saltar e arremessar.

• Respeitar o tempo de recuperação muscular do corpo é necessário, o que pode variar de 12 até 48 horas dependendo da intensidade e duração do exercício.
• Realizar tanto atividades aeróbicas, que trabalham resistência e o sistema cardiovascular, quanto anaeróbicas para fortalecimento e alongamento muscular.
• Ter sempre a orientação de um profissional, para evitar atividades/exercícios que provoquem uma sobrecarga desnecessária nos joelho e quadril é muito importante.
• Exercícios que trabalham com flexão acima de 90 graus dessas articulações, aumentam muita a pressão na cartilagem e podem levar a dor e alterações degenerativas a longo prazo.
• Atividades com muito impacto também podem ser fatores de risco para desgaste do joelho e do quadril.

Ter uma alimentação balanceada e de qualidade também é fundamental para a saúde das articulações. A obesidade é um dos principais fatores de risco comprovados para artrose do joelho e do quadril. Uma dieta com excesso de carboidratos também pode estar relacionada a alterações inflamatórias na cartilagem articular.

Os cuidados com o joelho e quadril nas atividades do dia-a-dia podem ajudar muito na prevenção e tratamento de vários problemas nessas articulações. Utilizar sapatos adequados para cada tipo de atividade e evitar sentar com o quadril e o joelho muito flexionados são coisas simples, mas que podem fazer grande diferença para evitar o desgaste articular com o envelhecimento.

Portanto, cuide bem do seu joelho e quadril hoje, para evitar problemas futuros. E se você já tem um problema nessas articulações, realize o tratamento adequado o mais breve possível, porque após muito tempo geralmente o tratamento é mais complexo, e o resultado desejado pode ser mais difícil.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE), a incidência de lesões do ligamento cruzado anterior, uma das lesões mais comuns de joelho, pode ser de 2 até 8 vezes maior nas mulheres. Fraturas por estresse e problemas patelofemorais também são mais frequentes neste grupo.
Além disso, de acordo com o Instituto de Ortopedia da Universidade de São Paulo, em todo o mundo, a incidência de artrose em mulheres acima de 60 anos é de 18%. Já a incidência desta condição em homens da mesma faixa de idade é de 10%. Uma diferença considerável.

Uma das possíveis explicações para esta maior incidência de lesões de joelho nas mulheres está nas particularidades fisiológicas e anatômicas do corpo feminino. Em geral, as mulheres têm menos massa muscular e ligamentos mais frouxos e com menos colágeno. Além disso, é comum que pessoas deste grupo tenham quadris mais largos, joelho valgo, patela alta e aumento do ângulo Q, particularidades que podem levar a alterações biomecânicas e consequentes lesões no joelho.

O fator hormonal também é importante e deve ser levado em conta. Um dos exemplos desta importância é a frequência da osteoporose em mulheres pós-menopausa. Neste período da vida, a mulher passa por uma transição de seu período reprodutivo ao não-reprodutivo. É um período marcado por muitas mudanças hormonais, sendo uma delas a redução da produção de estrogênio. Os baixos níveis de estrogênio favorecem a perda de massa óssea, o que, por sua vez, favorece a ocorrência de diversas lesões.

A escolha de calçados também pode influenciar a saúde do joelho das mulheres. O uso frequente, principalmente de salto alto, pode trazer diversos prejuízos para a saúde ortopédica. Um exemplo é o favorecimento da fascite plantar. Os prejuízos ortopédicos, no entanto, não ficam restritos aos pés. Este hábito pode causar desequilíbrio na marcha, gerar mais carga sobre o joelho e propiciar o desgaste cartilaginoso desta articulação.

Uma das possíveis explicações para esta maior incidência de lesões de joelho nas mulheres está nas particularidades fisiológicas e anatômicas do corpo feminino. Em geral, as mulheres têm menos massa muscular e ligamentos mais frouxos e com menos colágeno. Além disso, é comum que pessoas deste grupo tenham quadris mais largos, joelho valgo, patela alta e aumento do ângulo Q, particularidades que podem levar a alterações biomecânicas e consequentes lesões no joelho.

O fator hormonal também é importante e deve ser levado em conta. Um dos exemplos desta importância é a frequência da osteoporose em mulheres pós-menopausa. Neste período da vida, a mulher passa por uma transição de seu período reprodutivo ao não-reprodutivo. É um período marcado por muitas mudanças hormonais, sendo uma delas a redução da produção de estrogênio. Os baixos níveis de estrogênio favorecem a perda de massa óssea, o que, por sua vez, favorece a ocorrência de diversas lesões

Como pode ser notado, existem muitos fatores, intrínsecos ao corpo e ao comportamento femininos, que favorecem as lesões de joelho em mulheres. Por este motivo, os cuidados com a saúde desta estrutura devem ser redobrados.
Além de manter alguns cuidados gerais, como controlar o peso corporal, praticar atividades físicas (de maneira correta, com a liberação de um ortopedista e sob orientação de um instrutor qualificado), é preciso estar sempre atenta a qualquer sintoma nesta região.
Caso você sinta algum desconforto ou note outra característica incomum, como inchaço ou estalos nesta articulação, procure um ortopedista especialista em joelho, para que o problema possa ser investigado e tratado da melhor maneira possível.